Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

As características clínicas essenciais do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), como o próprio nome sugere, são um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e impulsividade que interferem no funcionamento ou no desenvolvimento normal do indivíduo.

O TDAH é o transtorno neurocomportamental mais frequente na infância e mundialmente presente, afetando no Brasil 13% da população.

Acredita-se que a etiologia do TDAH seja multifatorial, mas certamente com forte componente genético. Intercorrências perinatais, como eclâmpsia, prematuridade, baixo peso ao nascimento e estresse fetal podem estar associadas a um discreto risco no surgimento do TDAH.

O diagnóstico do TDAH é clínico e as queixas mais frequentes relatadas pelos pais são baixa tolerância à frustração, irritabilidade, teimosia, impulsividade e labilidade do humor. Mesmo na ausência de um transtorno específico da aprendizagem, o desempenho acadêmico ou profissional costuma estar prejudicado. Indivíduos desatentos podem apresentar queixas referentes à atenção, memória ou desorganização.

O TDAH está associado a desempenho escolar e sucesso acadêmico reduzidos, rejeição social e, nos adultos, a pior desempenho profissional, por isso, deve ser avaliado e tratado precocemente.

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