Transtorno do espectro autista

O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Considerando que os sintomas mudam com o desenvolvimento, podendo ser mascarados por mecanismos compensatórios, os critérios diagnósticos podem ser preenchidos com base em informações retrospectivas, embora a apresentação atual deva causar prejuízo significativo.

O TEA é causado por uma combinação de fatores genéticos e fatores ambientais.

São sinais sugestivos no primeiro ano de vida:

  • perder habilidades já adquiridas, como balbucio ou gesto dêitico de alcançar, contato ocular ou sorriso social;
  • não se voltar para sons, ruídos e vozes no ambiente;
  • não apresentar sorriso social;
  • baixo contato ocular e deficiência no olhar sustentado;
  • baixa atenção à face humana (preferência por objetos);
  • demonstrar maior interesse por objetos do que por pessoas;
  • não seguir objetos e pessoas próximos em movimento;
  • apresentar pouca ou nenhuma vocalização;
  • não aceitar o toque;
  • não responder ao nome; – imitação pobre;
  • baixa frequência de sorriso e reciprocidade social, bem como restrito engajamento social (pouca iniciativa e baixa disponibilidade de resposta);
  • interesses não usuais, como fixação em estímulos sensório-viso-motores;
  • incômodo incomum com sons altos;
  • distúrbio de sono moderado ou grave;
  • irritabilidade no colo e pouca responsividade no momento da amamentação.

Quando é detectado qualquer atraso, a estimulação precoce é a regra.

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